Enfim, a Hipocrisia

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Origem

O meme “enfim, a hipocrisia” surgiu em junho de 2020, no Twitter. Representado pela imagem de um cachorro que olha pensativo para o horizonte, a piada se tornou um viral nessa plataforma e logo se popularizou em outras redes sociais.Após ampla exposição, surgiram várias modificações, com edições na imagem e até mesmo na própria frase. Tais mudanças aumentaram o alcance do meme, uma vez que o habilitaram a falar sobre as mais diversas situações do dia a dia.

Difusão e repercussão

As primeiras ocorrências da expressão “enfim, a hipocrisia" são observadas entre 5 e 13 de junho de 2020, aumentando exponencialmente depois desse período. Em paralelo, o meme se espalhou para o WhatsApp, Facebook, Instagram e TikTok, ganhando ainda formato de vídeo.

A brincadeira se dá a partir de, pelo menos, dois níveis de contradição: uma que explora a relação entre palavras e outra, a relação entre circunstâncias

Um exemplo do primeiro caso é: “O cara é taxista e mora em Uberlândia… Enfim, a hipocrisia.”

Já como ilustração do segundo temos: “Não pode celular na aula, mas pode aula no celular. Enfim, a hipocrisia.”

Algumas vezes, a frase ganha ajustes conforme o conteúdo, embora o sentido latente seja fiel ao enunciado original. Pode-se observar essa dinâmica em: “Nunca falou comigo e fica me marcando em sorteio. Enfim, tomara que perca.”

Gêneros e Formatos

A imagem é a sobreposição de uma paisagem e a foto do cachorro Balltze (já popular em outros memes) feita em 2017, postada pelo perfil @balltze, tendo a legenda também sobreposta.

Seu formato caracteriza-se como catchphrases, quando o bordão original se repete sem alterações, ou snowclones, se a frase é modificada, mas a estrutura geral do meme é mantida.

Além disso, com o tempo, foram surgindo variações que modificavam o bordão e a imagem, classificando-se como reverse captioning.

No formato de vídeo, o meme ganhou mais variedade, por estar no TikTok, uma plataforma que permite maior versatilidade na interação com o conteúdo. Geralmente, os vídeos retratam reações às contradições com um remix de músicas internacionais com o popular ritmo brasileiro brega funk, seguida de uma dança, já característica do aplicativo.

Ficha técnica

Criador(a)
Fulano de Tal
País de Origem
Brasil
Período de Circulação
c. 2020 - c. 2021
Plataforma
Facebook, Instagram, Tik Tok, Twitter, Whatsapp
Formatos
Catchphrase, Snowclone e Image Macro
Mídia
Imagem, vídeo e texto
Referências

Exemplos Notáveis

Sobre o(a) curador(a) desta coleção
Matheus O Incendiário do Parquinho
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Matheus
About / Bio
Matheus, o incendiário do parquinho, é um jovem aluno do IFRJ Campus Niterói. Embora goste de ver o circo pegar fogo, é um cara legal. Seu apreço pelo caos faz com que sempre acompanhe a política brasileira. Costuma fingir que está lendo enquanto joga FIFA e também faz que estuda coisa séria, mas pesquisa memes no Laboratório de Cultura Digital (IFRJ-CNIT). AINDA não usa Crocs: algumas polêmicas são desnecessárias.
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