O Jogo é uma metáfora para a vida. É, segundo Silitonga (2012), “o mais simples jogo de lógica já inventado" e simplesmente impossível de ser vencido. Há bastante controvérsia sobre sua origem. De acordo com a Wikipédia, The Game pode ter surgido em 1996 ou ainda antes em 1977 (por membros da Sociedade de Ficção Científica da Universidade de Cambridge). Como jogo mental que se tornou meme pelo mundo afora, o The Game foi popularizado no início da década de 2000, pela internet. No Brasil, o condomínio de blogueiros Insanus traduziu suas regras para o português.

Para Silitonga, “apenas lembrar ou ser lembrado da expressão ‘O Jogo’ lhe fará perdê-lo. Ninguém pode, portanto, vencer O Jogo, porque toda vez em que lembrado disso, perde. Tentar se esquecer disso também é inútil. Esquecer significa seguir mantendo O Jogo em sua mente, o que ironicamente lhe fará perder de qualquer forma. Em resumo, ninguém pode vencer O Jogo e ele simplesmente não pode chegar ao fim. Ele apenas se espalha como um meme".

As regras dO Jogo são as seguintes:

Regra 1: Você está jogando O Jogo. Você, assim como qualquer pessoa no mundo, sempre está, sempre esteve e sempre estará jogando O Jogo. Mesmo que inconscientemente ou de modo não consentido, você está jogando.

Regra 2: Toda vez que você pensa nO Jogo, você perde. A perda é temporária; e tão logo você esqueça dO Jogo você para de perder. O objetivo dO Jogo é esquecer que ele existe. Boa sorte.

Regra 3: Quando você perde O Jogo, deve anunciar que perdeu. Toda vez que você pensa nO Jogo, e consequentemente perde, você deve dizer que perdeu. Esta é a única regra que pode ser quebrada, mas você realmente precisa trapacear?

Você não perde nada, na verdade, mas ficar com O Jogo na cabeça o tempo inteiro é realmente algo inquietante. (Silitonga, 2012)

O Jogo deu origem a uma série de memes em diferentes formatos. De image macros a pôsters motivacionais, o bordão “você acaba de perder o jogo" (ou, em inglês, “you just lost the game") se tornou uma expressão bastante popular na internet, a ponto de funcionar, hoje, também como um meme de ação popular em manifestações públicas ou nas ruas de grandes metrópoles.