No dia 28 de abril de 2010, em uma biblioteca da Grande São Paulo, estava marcada uma tarde de autógrafos com a banda Restart ‐ que possuia uma fiel legião de fãs na época. Horas antes do evento começar, foram distribuídas 250 pulseirinhas para os primeiros fãs da fila ‐ esse seria o número máximo de autógrafos dados naquele dia. No entanto, compareceu ao local uma quantidade extremamente superior de “restarters" do que a produção imaginava; tal fato resultou no cancelamento da sessão.
Como hashtags, as expressões rapidamente caíram no gosto popular e passaram a ser utilizadas nos mais diferentes contextos. Ambos os memes costumam ser empregados em ocasiões em que os usuários sentem revolta por alguma razão, e são aplicados, principalmente, no Facebook e no próprio Twitter atualmente (na época de sua origem, os memes eram utilizados com frequência no Orkut e em outros fóruns online também). As formas mais utilizadas dos memes são: o apelo às expressões originais como bordões, isto é, catchphrases (“isso foi uma puta falta de sacanagem” e “detestei esse filme, vou xingar muito no twitter” são exemplos), às vezes até com imagens de outros contextos; paródias e remixes do vídeo no YouTube; imagens com sobreposições e montagens (exploitables); e imagens com legendas, no estilo de image macros.
Com toda a disseminação dos memes e do vídeo original em si, há a problematização em cima da divulgação dos adolescentes que deram a entrevista e “fundaram" os memes, Luis e Georgia. Seus nomes foram divulgados em um grande veículo de mídia online, mas nenhum deles imaginava a repercussão que a entrevista teria. Os dois tiveram suas imagens relacionadas aos memes, por vezes, figuram em contextos de modo pejorativo. No caso de Georgia, o caso foi tão extremo que a própria banda Restart gravou um vídeo pedindo para que parassem de assediar a adolescente.
A banda Restart foi criada em 2008 e anunciou uma “pausa" em suas atividades em 2015. Os memes, apesar das queixas, continuam circulando livremente pela internet.