Origem

Desde que se lançou pela primeira vez como candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) se utilizou do slogan “Eu Fecho Com Freixo” como frase de efeito da campanha. A frase era estampada em panfletos, placas e a página oficial do candidato costumava compartilhar vídeos de artistas e políticos respondendo à pergunta “por que eu fecho com Freixo?”.
Recentemente, nas eleições municipais de 2016, nas quais Freixo também concorreu para a prefeitura do Rio, o slogan voltou com mais força. Essa campanha foi marcada pela sua força de mobilização fora do eixo dos grandes veículos de comunicação, sobretudo nas redes sociais e nas manifestações e comícios nas ruas.

No dia 11 de setembro, cerca de um mês antes das votações, a página oficial do candidato do PSOL no Facebook disponibilizou uma série de imagens que continham o rosto de Freixo com a frase “sou … e fecho com Freixo”, completada por palavras relacionadas a diversas origens, como gênero, orientação sexual, ideologia, profissão, lugar de origem, universidade, até variáveis mais bem humoradas, como “marombeiro” ou “careca”. Foram disponibilizadas, ao todo, 196 variáveis.

A iniciativa logo surtiu efeito e se popularizou pela Internet, sendo compartilhada por diversos eleitores do candidato.

Gênero e Formatos

Essas imagens podem ser caracterizadas como “snowclone memes", pois parte da frase pode ser alterada, ajustando-se ao contexto da mensagem.

A frase também apareceu em forma de hashtag no Twitter, que se espalhou rapidamente e chegou a entrar nos Trending Topics, sobretudo no período mais próximo à votação e nos dias de debates televisivos.

Difusão e Repercussão

A difusão se deu principalmente pelo Facebook, através do compartilhamento das imagens disponibilizadas pela página de Marcelo Freixo por parte do seu eleitorado. Algumas imagens tiveram mais de 2 mil compartilhamentos.

Na época, a oposição se apropriou do meme para tecer críticas ao candidato, criando imagens com frases do tipo “sou vagabundo e fecho com Freixo”.

Essa ação ficou marcada como um dos momentos cruciais tanto da campanha de Marcelo, quanto das propagandas políticas brasileiras no ambiente digital.