Origem
“Todas as trans finíssimas fumando maconha, tá querida?” surge de um vídeo no YouTube publicado exatamente por uma das mulheres trans* presentes na gravação, em meados de 2015. Nele, elas mostram seus corpos para a câmera enquanto fumam um “beck" em um ponto de prostituição na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Natal (RN). O vídeo e suas “catchphrases" viralizaram na internet, circulando, principalmente, entre os grupos LGBTTT’s através do Facebook e do Twitter.
Depois de algum tempo, o vídeo original – que continha enquadramentos de nudez – foi removido do YouTube, mas logo depois foi repostada uma versão censurada do mesmo. Com isto, o registro completo acabou sendo publicado em sites que funcionam como repositórios de vídeos mais alternativos (como o vimeo.com) e, até mesmo, pornográficos (como o xvideos.com).
Gênero & Formatos
A partir do original, foram criadas algumas reproduções “amadoras” do encontro das meninas que aparecem na gravação. Também surgiram remixes com ‘hits’ de cantoras – publicados como vídeos ou como música no site SoundCloud – e sempre frisando a sentença “todas as trans* finíssimas fumando maconha". Além disto, a frase reproduzida no vídeo é uma “catchphrase", mas também funciona como uma frase “exploitable" de fácil adaptação e reapropriação de uso em tweets, comentários no Facebook e afins.
Gramática/Sintaxe
A frase torna-se um meme pelo seu aspecto de fácil reprodução e adaptação ao contexto na qual estará inserida. O meme é um “exploitable" e pode ser reconfigurado a qualquer gosto. Utiliza-se, portanto, a difundida deixa “Todas as trans* finíssimas…", completando com alguma outra ação coletiva.
Exemplo Notável