Origem

O Big Brother Brasil 21 quebrou recordes e motivou debates durante os meses em que esteve no ar pela Rede Globo. Nas plataformas sociais, os acontecimentos do reality favoreceram a produção e o compartilhamento de memes, que funcionaram como comentário, crítica ou defesa de algum participante. Sarah Andrade, que chegou a ser uma das favoritas, tornou-se meme após se “infiltrar" em vários cômodos e situação diversas pela casa, com o objetivo de ouvir as conversas dos participantes considerados rivais, tanto dela quanto de Gilberto (Gil do Vigor), seu melhor amigo no confinamento.

Tudo começou quando Sarah resolveu se maquiar no quarto “Colorido” e percebeu que Karol Conká estava falando com outros participantes sobre estratégias, além de criticar a performance de alguns brothers. Percebendo o diálogo dos adversários, Sarah “se infiltrou” para pescar alguns trechos da conversa, com o intuito de ajudar o amigo Gilberto. Graças à “espionagem”, ela pôde não só ajudar Gil do Vigor, mas alertar outras pessoas, por exemplo, sobre as “opções de voto” de Karol e Lumena para um eventual paredão. O episódio não só rendeu o apelido e o meme “Sarah Espiã”, mas também comparações – talvez pelo fato das duas serem loiras – com a personagem “Clover” do desenho animado “Três Espiãs Demais”.

Difusão e repercussão

Diversas imagens e vídeos foram replicados em plataformas sociais, como Twitter e Instagram. Os memes também foram pauta para sites especializados em entretenimento, como o Gshow, TV e Famosos e Ig Gente. O site da revista Capricho também entrou na onda, assim como sites focados em BBB e sites de notícias de Brasília, a terra natal de Sarah Andrade.

Gêneros e formatos

Os memes em sua maioria são compostos de imagens no formato Exploitable, isto é, fotomontagens com Sarah “espionando” diálogos e imagens diversos. Há também a comparação das situações apresentadas nos memes com o desenho “Três Espiãs Demais”, além da própria Sarah ser comparada com a personagem “Clover”. No Twitter, imagens da participante no BBB serviram também como ilustração em comentários que endossavam a narrativa da “espiã”.